As
tecnologias Flash e a virtualização das aplicações de nível um estão agitando o
mundo corporativo.
Por
George Teixeira, Presidente e CEO da DataCore Software
Durante
o 2012, vimos os primeiros passos em uma tentativa de definir as arquitecturas
do software de armazenagem. Isso provocou uma serie de tendências cruciais que
estão remodelando e que tem um importante impacto no mundo da armazenagem
empresarial, preparando o cenário do ano 2013 para que converta-se no ano em
que a armazenagem baseada em software mudará os Datacenters.
A
mudança do hardware para um modelo baseado em um software de
virtualização, apoia as missões cruciais
das aplicações do negócio que mudou a criação da arquitectura dos computadores, redes e dos
níveis de armazenagem, passando de ser “estáticas” a “dinâmicas”. O Software
define as bases da agilidade, interacção dos usuários e a construção de uma infra-estrutura
virtual a longo prazo, que se adapta as mudanças. O objectivo final é aumentar
a produtividade do usuário e melhorar a experiencia da aplicação.
Tendência #1: As aplicações nivel 1 virtualizão-se e o
rendimento é crucial
Os esforços para virtualizar ainda mais o data center continuam,
e vemos um aumento ainda maior da mobilização das aplicações de nível 1 (ERP,
databases, sistemas de e-mail, OLTP etc.) em direção às plataformas de virtualização. Os factores chaves que
impulsarão esta mudança são os económicos, assim como a obtenção de uma melhor
produtividade.
Sin embargo, os principais obstáculos para a
virtualização das aplicações de nível 1 estão em grande medida relacionadas com
a armazenagem.
Transferir o armazenamento intensivo das cargas de
trabalho para máquinas virtuais (VMs) pode ser de grande impacto para o
rendimento e a disponibilidade. Por tanto, o armazenamento deve ser
sobre-abastecido e de grande tamanho. Além do que, a medida que o negocio se
consolida nas plataformas virtuais, devem gastar mais para alcançar os altos
níveis de redundância e continuidade do negocio; sem contar com as preocupações
relacionadas com o rendimento e os engarrafamentos.
Os altos custos e a complexidade da sobre dimensão
eliminam os benefícios e põe o armazenamento em um túnel sem saída. Com estos pontos em mente, as empresas e os departamentos IT buscam um enfoque mais
inteligente, com uns custos mais rentáveis, ao dar-se conta de que acrescentar
“mais hardware ao problema” não é a
solução mais prática.
Tendência #2: As tecnologias SSD flash serão utilizadas
em qualquer lugar, o armazenamento não é somente para os dispositivos de
disco
Outra grande tendência relacionada
com a virtualização das aplicações de nível 1 é a proliferação das tecnologias
baseadas em SSD flash. A razão é simples, os discos de armazenamento são
dispositivos mecânicos de rotação e não tão agis como aqueles baseados em
memorias electrónicas de alta velocidade.
As memorias flash estiveram ao
nosso arredor durante anos, ao princípio eram uma solução excessivamente cara
para a sua adopção. Mesmo assim, são mais custosas que a rotação dos
dispositivos hardware, seu uso massivo em tablets e celulares estão conduzindo
a abaixar o seu precio. Inclusive assim, a tecnologia flash desgasta-se, e um uso continuado devido a que as aplicações que
se reescrevem continuamente podem impactar na sua vida útil.
Se os dispositivos flash são
uma parte inevitável do nosso futuro e necessitam ser incorporados na nossa
visão da arquitectura futura, a economia nos conduz a um mundo que precisa de
diferentes níveis de armazenagem, baseados em memorias menos caras e direccionada a discos menos
lentos. Isto, porém, aumenta a demanda das empresas em quanto a utilização de
um software de auto-tiering, capaz de optimizar o rendimento a um preço atractivo através da mudança de datos
com uma solução do nível mais rentável, que proporcione ao mesmo tempo um rendimento aceitável.
Tendência #3: Mais armazenagem requer mais
automatização
Existe uma demanda constante e
insaciável que requer mais capacidade de armazenagem de datos, esta demanda
segue crescendo mais de 50 por cento ao ano. Porém, a necessidade não se
concentra unicamente em mais discos hardware para satisfazer a capacidade neta. Em seu lugar, os usuários querem
automatização, gestão automática de armazenagem, escalabilidade, provisões
rápidas, grande rendimento, e mais altos níveis de continuidade do negocio.
Uma vez mais, necessita-se um
“software inteligente” para simplificar e automatizar a gestão da armazenagem.
Tendência
#4: A definição da arquitectura do software de armazenagem importará mais que o
hardware
Essas tendências – e melhoras TI para os usuários, fazem
com que a armazenagem hardware seja
intercambiáveis com infra-estruturas virtuais – teremos um profundo
impacto sobre como pensamos, compramos e
utilizamos o armazenamento. Em 2013 em diante, as tecnologias TI necessitarão
incorporar o software de armazenagem definitivamente como um elemento essencial
dos data centers.
Devido a que os usuários TI das companhias actuais estão
acostumadas a rápida e dinâmica sociedade actual, não podem ver-se presos em
arquitecturas rígidas de hardware por cabo. A infra-estrutura se constrói sobre
três pilares: computação, redes e armazenamento – e em cada uma de elas, as
decisões relacionadas com o hardware serão secundarias e virão ditadas pelo
software e impulsodas pelas aplicações.
É evidente que o grande sucesso de VMware y Microsoft
Híper demonstram que a virtualização dos servidores oferecem um valor
convincente. Da mesma forma que a armazenagem hipervisor e a virtualização a
nível de armazenamento, são fundamentais para desbloquear as cadeias do
hardware que foram uma âncora para a armazenagem da próxima geração dos centros de datos.
Tendência #5: A definição da arquitectura do
software de armazenagem cria a
necessidade de um hipervisor de armazenagem
O
mesmo pensamento que mudou nossos pontos de vista sobre o provedor, é
necessário para redireccionar a armazenagem; e o software inteligente é o catalisador.
Em resumem, o papel principal do hipervisor de armazenagem é virtualizar os
recursos de armazenagem para conseguir os mesmos benefícios - agilidade,
eficiência e flexibilidade – características que proporcionam a tecnologia do
híper visor aos processadores e memorias.
Este
ano, o software pegará seu correcto lugar na mesa e começarão
a transformar nossa visão sobre a armazenagem.
O objectivo final: Uma melhor experiencia através da aplicação definida
pelo software de armazenagem.
A virtualização mudou a informática e as
aplicações que dependemos para administrar os nossos negócios. Ainda assim, o
armazenamento empresarial e a nuvem estão dominados pela mentalidade física, e
definidos pelo hardware. Temos que mudar nossa forma de pensar e considerar
como a armazenagem afecta a experiência da aplicação e ver como a armazenagem
definida pelo software, com serviços de armazenagem e características
disponíveis para toda empresa e não só incrustado em um dispositivo de hardware
central.
Porquê comprar um hardware específico somente
para obter a função de um software? Porquê limitar uma função a uma única
plataforma frente ao seu uso em toda empresa? Esse é um pensamento antigo,
anterior a virtualização, assim é como a industria de servidores funcionava.
Hoje em dia, com VMware o Hyper-V, pensamos em como desdobrar as máquinas
virtuais versus "se estão executando em um sistema Dell, HP, Intel o
IBM?"
A armazenagem está passando por uma
transformação similar, no próximo ano, será o software inteligente a qual
liderará a industria hacia sua evolução, que estará definida mundialmente pelo
software.
George Teixeira é CEO e
presidente de DataCore Software. A companhia de software que actua como
plataforma de infra-estrutura para solucionar o grande problema do estancamento
da armazenagem, mediante a eliminação das iniciativas da armazenagem
relacionadas com as barreiras que fazem da virtualização um processo difícil e
caro.
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