terça-feira, 28 de maio de 2013

Dez erros típicos em projetos de virtualização de armazenamento

É na hora de implementar que as gordurinhas extras impedem que o projeto decole.

Sem um planejamento detalhado até os projetos de virtualização de armazenamento podem dar errado.

Em termos práticos, vale a pena considerar os seguintes pontos, também considerados erros clássicos em projetos de virtualização:
1. Na hora da contratação
É aconselhável uma sabatina completa do fornecedor sobre as atribuições e suas expectativas  de funcionalidade do sistema. É normal que ocorram erros de comunicação quando o assunto é a possibilidade de modificar os caminhos de acesso ao servidor de armazenamento por parte do servidor de aplicativos. O que a empresa contratante esquece ou deixa de observar nesse caso, é que determinados produtos têm tempos de resposta distintos quando recebem a mensagem da alteração no caminho de acessos.
2. Dimensionamento errôneo dos componentes de armazenamento
Outro erro absolutamente corriqueiro é não perguntar ao cliente sobre suas necessidades de tráfego de dados de entrada e saída. Tais informações são cruciais para definir a dimensão dos servidores de storage. A correta configuração desses servidores será composta por escolha de interfaces de rede, memória RAM etc. Por motivos de economia, algumas companhias optam por configurar os servidores com o mínimo aceitável de recursos. Um planejamento cauteloso prevê a configuração de um servidor de backup, capaz de reagir à requisição e responder em casos de desastres sem perturbar a dinâmica da rede.
3. Acertar o cronograma para migração das bases de dados
O pouco tempo dedicado ao diálogo com o fornacedor sobre esse processo de transferência de dados de um servidor para o outro pode ocasionar atrasos no funcionamento da plataforma virtualizada.
4. Backup, Backup e mais Backup
Deixar de conversar detalhadamente sobre as rotinas de backup e ensaios para eventuais recuperações de desastres é o quarto – e um dos mais comuns – erros nas tratativas com o fornecedor de soluções para virtualização de storage.
5. Conhece o teu hardware como a ti mesmo
Saber de cor e salteado todas as informações de compatibilidade entre o hardware em uso na estrutura é crucial.
6. invista em planejamento
Não raramente, o planejamento é dispensado por influenciar demais no preço da solução. Assim, informações importantes acerca da arquitetura, de funções e a descrição completa da dinâmica acabam faltando. Também são descritos em um plano minucioso o volume total de dados a ser transferido, um diagrama da rede, uma lista com os arquivos de sistema e um cronograma.
7. Zoneamento
É uma tática que pode custar um pouco mais. Ainda assim é a melhor maneira de garantir que servidores de aplicativo não interfiram um no desempenho do outro. É recomendado que os switches sejam distribuídos com vistas a atender o zoneamento de 1:1.
8. Testes, ensaios & Cia
Não existe testar demais. Da mesma forma, documentação nunca é dispensável. Tanto os ensaios quanto as informações que guarnecem soluções diferentes, devem ser absorvidos pela companhia e atualizados constantemente. Essas informações são importantes na hora de eventual reconstrução de ambientes ou de integração de novos componentes.
9. Manutenção
Parece esquecida junto com o monitoramento. Paradoxal, se entendermos que a função desses sistemas é crítica. As rotinas de verificação das funções e o estado do sistema devem ser examinadas constantemente e não devem ser relegados a segundo plano em função de falta de tempo ou da interrupção dos sistemas de alta disponibilidade.
10. Capacitação
Não se iluda. O fato da falta de capacitação estar no final dessa lista serve para lembrá-lo que todos os fatores anteriores são evitáveis se os profissionais forem apropriadamente capacitados para dar conta da administração do sistema virtualizado.

Sem comentários: